A maioria dos empresários, ao avaliar o valor de seus negócios, focam exclusivamente nas vendas e no lucro. Raramente eles consideram uma coisa fundamental: os Ativos Fixos. Em empresas de diferentes tamanhos, esse é um assunto que merece muito mais atenção do que lhe é dispensado. Mas, afinal, o que é Ativo Fixo?
Primeiramente, é importante que você não confunda com imóveis. Esse é um engano comum, gerado em função da palavra “fixo”. No entanto, o conceito engloba bens móveis e imóveis, tais como edifícios, computadores, carros, máquinas e equipamentos, etc.
Saiba mais sobre o assunto a seguir!
Com base na interpretação da Lei 12.973/2014, um ativo fixo, ou ativo imobilizado, é um bem tangível com uma vida útil maior que um ano e cujo valor de compra seja superior a R$ 1.200,00.
Outro requisito para um bem ser considerado como um ativo fixo é que ele não seja comprado com a intenção de revenda imediata, mas sim para uso produtivo na operação da empresa.
Dessa forma, um item de estoque não pode ser considerado um ativo fixo, uma vez que é adquirido com a intenção de revendê-lo diretamente ou incorporá-lo a um produto que será vendido.
No entanto, cabe uma ressalva quanto ao valor mínimo para que um bem seja considerado como ativo fixo. Os itens com valor acima de R$ 1.200,00, e que atendam aos outros requisitos, obrigatoriamente deverão ser registrados como imobilizado. Porém, caso seja relevante para a empresa, ela pode contabilizar como ativo fixo itens com valores inferiores ao especificado na lei. Ela apenas não é obrigada.
Agora que você já sabe o que é ativo fixo, conheça quais são as principais categorias:
Os ativos fixos, inicialmente, são registrados na contabilidade pelo seu valor de compra e, em seguida, estão sujeitos aos seguintes tipos de transações contábeis:
Você já sabe o que é ativo fixo e como ele é contabilizado. Agora, saiba porque é importante gerenciar estes bens adequadamente.
Gerenciar os ativos fixos da empresa é uma tarefa importante que pode economizar dinheiro e tempo. Também é uma forma eficiente de evitar furtos, planejar manutenção e trocas futuras, etc.
Não é incomum, por exemplo, encontrar empresas que não sabem quantas mesas, computadores ou móveis que ela possui. Isso pode levar a inconsistências contábeis e cálculos incorretos de depreciação.
Imagine o seguinte exemplo: A empresa XPTO possui 60 computadores e nenhum controle de seus ativos fixos. Devido a um incidente na rede elétrica, 5 desses equipamentos queimaram e precisam ser trocados. A contabilidade precisará dar baixa nos 5 itens danificados, porém, sem gerenciamento adequado, essa simples tarefa poderá se estender por dias.
Embora pareça banal, dar baixa em um ativo fixo é muito importante para o negócio, pois pode impactar diretamente no cálculo do Imposto de Renda. Se a contabilidade não proceder corretamente, a empresa poderá sofrer graves punições caso seja autuada pela Receita Federal.
Conheça as principais razões pelas quais a empresa deve investir em controle dos ativos fixos:
O gerenciamento de ativos permite que a organização tenha maior controle sobre seus bens. Ela pode dizer exatamente onde cada item está localizado, como eles são usados e quando eles passaram por manutenções, apenas com uma rápida pesquisa no sistema. Dessa forma, em hipótese de uma readequação, todo o processo ocorrerá de maneira mais fluída e organizada.
O gerenciamento de ativos também pode ser usado para garantir que as taxas de amortização e depreciação sejam precisas. Para isso, é muito importante controlar corretamente a data de entrada e saída de cada imobilizado, seu valor de compra e sua vida útil.
Quando isso é feito em um software de controle de ativo, todo o processo se torna mais seguro e assertivo, impedindo que a empresa venha a ser autuada pelo Fisco, por exemplo.
A manutenção preventiva de ativo fixo é um fator muito importante para reduzir custos. Se for corretamente planejada, ela aumenta a vida útil dos bens, além de não prejudicar a operação da empresa.
Somente com um controle eficiente é possível acompanhar e elaborar um plano eficiente de manutenção de imobilizado.
O inventário físico é um procedimento muito importante no gerenciamento de ativo fixo. Com sua realização, é possível identificar inconsistências entre a quantidade física e a quantidade contábil.
O inventário também ajuda a detectar itens avariados ou sem uso, que podem ser consertados, realocados ou vendidos, de forma que volte a garantir retornos para a empresa.
Como controlar aquilo que você não sabe que tem? Essa é uma tarefa complicada, certo? Se uma empresa não tem um controle apurado dos seus ativos, dificilmente notará o sumiço de itens de menor valor, ou daqueles que ela possui em grandes quantidades.
Por outro lado, com um gerenciamento adequado, ela poderá detectar todos os desaparecimentos de ativo fixo e criar métodos para recuperá-los e também para que esses incidentes não voltem a acontecer.
Como você pode ver, não faltam razões para que uma empresa implemente um software de controle de ativos. Os resultados poderão ser notados rapidamente e o retorno para o negócio é garantido.
E já que tocamos no assunto, clique aqui e conheça 8 erros comuns no inventário físico de bens patrimoniais e saiba como evitá-los.
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