Identificação Patrimonial: Importância e Tipos de Placas
A identificação patrimonial é fundamental para qualquer empresa que queira controlar seus ativos de forma eficiente. Esse processo permite saber exatamente quais bens estão disponíveis e onde estão localizados, facilitando tanto o rastreamento quanto a manutenção.
Quando as etiquetas patrimoniais não são aplicadas corretamente, surgem riscos como atrasos em manutenções preventivas ou até a perda de bens.
Adotar práticas eficazes de identificação não é apenas uma formalidade, mas a base para uma gestão patrimonial confiável e estratégica. Neste artigo, explicamos a importância dessa prática e apresentamos os principais tipos de etiquetas disponíveis. Saiba mais!
- O que significa identificação patrimonial?
- O que são placas para identificar bens patrimoniais? Quais são os tipos existentes?
- Onde fixar as Etiquetas de Patrimônio?
- 3 motivos para fazer a identificação patrimonial da sua empresa
- Analise a melhor solução para identificação patrimonial dos ativos da sua empresa
O que significa identificação patrimonial?
Placas e etiquetas patrimoniais são ferramentas essenciais para identificar, rastrear e proteger ativos, especialmente aqueles de alto valor. Os ativos, por sua vez, são bens pertencentes a indivíduos, empresas ou organizações, e que podem ser convertidos em dinheiro.
A identificação patrimonial auxilia na manutenção do inventário de bens e na melhoria da segurança desses itens. Geralmente, as etiquetas patrimoniais incluem informações básicas, como o nome da empresa ou organização proprietária e um código de barras que armazena dados de identificação, como marca e modelo do ativo.
Essa estratégia é especialmente útil para monitorar equipamentos que são regularmente utilizados ou armazenados fora das dependências da empresa. Com ela, é possível registrar check-in e check-out dos itens, rastrear sua localização ou identificar quem é o responsável por determinado bem.
Além disso, as etiquetas patrimoniais funcionam como uma medida de segurança adicional. Em caso de perda ou roubo, as informações contidas na etiqueta podem ajudar a localizar o proprietário legítimo. A presença visível dessas etiquetas também atua como um elemento dissuasório, sinalizando que o item faz parte de um inventário monitorado e que sua localização é regularmente verificada.
O que são placas para identificar bens patrimoniais? Quais são os tipos existentes?
As placas de identificação patrimonial vêm em uma ampla variedade de tipos para atender a todos os requisitos de aplicação. A escolha da melhor propriedade de tag para sua situação exigirá que você compare alguns recursos-chave com seus requisitos atuais.
Cada tipo de etiqueta tem características únicas e são frequentemente usadas para situações ligeiramente diferentes.
Materiais
Os materiais mais utilizados para etiquetas de identificação patrimonial incluem vinil, poliéster, alumínio anodizado e aço inoxidável.
Etiquetas de plástico, como as feitas de vinil e poliéster, são ideais para ativos localizados em ambientes internos. Elas também são comuns em etiquetas destrutíveis, projetadas para evidenciar qualquer tentativa de violação.
Já as etiquetas de metal, como as de alumínio ou aço inoxidável, são altamente recomendadas para aplicações que exigem maior durabilidade, especialmente em cenários onde há exposição a condições ambientais extremas.
Design
Após definir o material ideal, é possível personalizar o design das etiquetas com elementos como simbologias de código de barras, números de série, logotipos da empresa e outras informações de identificação importantes.
Antes de escolher o design das etiquetas, é essencial verificar se ele é compatível com os sistemas de hardware e software utilizados para a digitalização, garantindo o funcionamento adequado do conjunto.
Uma etiqueta patrimonial com leitura clara e que demonstre de forma objetiva a propriedade do item é geralmente a opção mais eficiente.
Colocação e uso
A maioria das etiquetas de identificação é desenvolvida para fixação permanente, utilizando adesivos de alta performance sensíveis à pressão ou métodos de fixação mecânica.
Por serem fundamentais para identificar e rastrear ativos, é essencial que essas etiquetas permaneçam fixadas de forma segura, sem descolar, se perder, desbotar ou sofrer danos que comprometam sua leitura.
Uma boa placa de identificação deve oferecer a segurança de que o equipamento marcado poderá ser rastreado durante toda a sua vida útil.
Etiquetas com tecnologia RFID
As etiquetas RFID são um tipo de sistema de rastreamento que usa códigos de barras inteligentes para identificar itens. RFID é a abreviatura de “identificação por radiofrequência” e, como tal, estas etiquetas utilizam tecnologia de radiofrequência.
Essas ondas de rádio emitem informações da etiqueta para um leitor, que então envia os dados a um software RFID.
As etiquetas RFID são frequentemente usadas para mercadorias, mas também podem ser usadas para rastrear veículos e até animais de estimação.
Etiquetas com QR Code
O código QR (Código de Resposta Rápida) é um tipo de código de barras bidimensional desenvolvido em 1994 para a indústria automotiva no Japão. Ele apresenta um padrão de quadrados pretos organizados em direções vertical e horizontal, capaz de armazenar grandes volumes de informações.
Esses códigos podem ser aplicados em diversas áreas, como identificação de ativos, rastreamento de produção, controle de qualidade, gestão de documentos e até em estratégias de marketing.
Onde fixar as Etiquetas de Patrimônio?
A fixação das etiquetas é fundamental para assegurar tanto sua durabilidade quanto a eficácia do processo. Métodos como cola de junta de motor, fitas adesivas e rebites possuem vantagens e desvantagens que variam de acordo com o tipo de material e o ambiente onde serão utilizados.
A cola de junta de motor, por exemplo, é altamente resistente, mas exige cuidado no manuseio e um tempo adequado para secagem. As fitas adesivas, por sua vez, são mais práticas de aplicar, mas requerem superfícies devidamente preparadas e livres de impurezas. Já os rebites, embora menos utilizados, são indispensáveis em condições extremas que demandam maior segurança.
A posição das etiquetas nos bens também deve ser cuidadosamente padronizada para facilitar revisões e inventários.
É recomendável fixá-las em locais visíveis e de fácil acesso, como:
Armários, Arquivos e Gaveteiros:
- Sempre na parte superior frontal;
Mesas e Estações de Trabalho:
- Embaixo, sob o tampo. Nunca colar em gavetas;
Cadeiras:
- Na sua estrutura metálica;
Monitores LCD, Impressoras plotters e microcomputadores:
- Colar na lateral superior direita.
Notebook:
Na parte traseira, de preferência próximo ao nome do fabricante.
Racks de informática:
Sempre na parte superior frontal;
Máquinas e Equipamentos:
- Colocar as etiquetas próximas às placas do fabricante ou identificação do modelo.
- Posicionar em locais com pouco contato, sempre que possível.
- Fixar no painel de controle, caso seja viável.
A importância da fixação para o Sucesso do Inventário Patrimonial
A fixação das etiquetas de patrimônio é um aspecto importante para o sucesso do inventário patrimonial, pois garante a durabilidade e a confiabilidade do processo de identificação dos bens. Durante o inventário, um erro comum observado é a escolha inadequada do método de fixação, o que pode resultar em etiquetas que se desprendem, comprometendo todo o trabalho realizado.
Cola de Junta de Motor:
- Ideal para materiais rígidos como alumínio e aço inox.
- Alta durabilidade, garantindo uma fixação resistente.
- Exige mais atenção no manuseio e maior tempo de aplicação.
- A superfície deve estar completamente limpa, sem poeira, gordura ou graxa.
- Evitar o contato direto com a cola para manter sua eficácia.
Autoadesivo:
- Opção prática e fácil de aplicar.
- Ideal para superfícies limpas e menos exigentes em termos de durabilidade.
- A superfície deve ser cuidadosamente limpa antes da aplicação.
- Evitar o toque direto na parte adesiva durante a instalação para não comprometer sua aderência.
Rebite:
- Excelente para ambientes mais agressivos, como indústrias ou locais sujeitos a condições extremas.
- Oferece fixação altamente segura, mesmo em situações onde outras opções podem falhar.
- Requer maior tempo para instalação.
- Melhor utilizado em bens que demandam máxima segurança na fixação.
- Com essa organização, fica mais fácil identificar a melhor opção de fixação conforme o material e o ambiente onde será aplicada.
O cuidado no preparo da superfície e a escolha correta da fixação são indispensáveis para garantir que as etiquetas permaneçam no lugar ao longo do tempo, evitando retrabalhos e problemas que possam comprometer o controle patrimonial. Essa atenção ao detalhe contribui significativamente para o sucesso e a longevidade do inventário patrimonial.
3 motivos para fazer a identificação patrimonial da sua empresa
As etiquetas de patrimônio desempenham um papel importante na manutenção, gestão e organização das informações sobre os bens de uma empresa. Elas ajudam a preservar os ativos, evitar desperdícios e reduzir prejuízos, tornando-se indispensáveis para uma gestão eficiente.
Empresas investem grandes valores em infraestrutura, como equipamentos e móveis, para alcançar seus objetivos a médio e longo prazo. Por isso, gerenciar esses bens é essencial para evitar perdas por falta de manutenção e garantir que continuem sendo úteis e rentáveis.
Ter móveis e equipamentos identificados traz diversos benefícios, como otimização de processos e economia. Confira abaixo:
1. Melhore a eficiência
Cada etiqueta de patrimônio possui um código que é integrado a um sistema de controle de ativos. Por meio desse sistema, o gestor pode acessar dados importantes sobre cada bem, como:
- Origem e data de aquisição.
- Histórico de manutenção.
- Localização dentro da empresa.
Esse controle possibilita uma melhoria na eficiência no controle dos bens da empresa, tornando assim um diferencial competitivo do negócio. Softwares como o Afixbase e o Afixinv ajudam a economizar tempo ao simplificar processos e torná-los mais ágeis.
Com a possibilidade de rastrear ativos ao escanear um código de barras ou inserir um número único, você obtém resultados mais precisos e rápidos, deixando de lado métodos manuais que demandam mais esforço e são propensos a erros.
2. Reduza Custos
Evite perdas financeiras causadas por ativos extraviados, uso ineficiente de recursos ou outros problemas que aumentam os custos operacionais. Identificar pontos onde é possível economizar sem comprometer a qualidade dos serviços é sempre uma estratégia inteligente.
Implantar a identificação patrimonial e utilizar softwares para o controle dos ativos ajudam a garantir que os bens da empresa sejam utilizados de forma otimizada, reduzindo gastos desnecessários.
3. Aumente a responsabilidade
Com um sistema de gestão de ativos, você consegue atribuir responsabilidades de forma clara e organizada. O Afixbase, por exemplo, permite não apenas identificar os bens, mas também emitir um termo de responsabilidade. Esse documento pode ser assinado pelo colaborador responsável, formalizando que, caso ocorra algum problema com o ativo, a pessoa indicada será responsável.
Essas informações são valiosas para avaliar a rentabilidade do item, verificar se está no local correto e planejar manutenções preventivas.
Por fim, é importante que a empresa estabeleça uma rotina para acompanhar periodicamente seus bens. Assim, as etiquetas de patrimônio cumprem seu papel, garantindo eficiência na gestão e preservação dos ativos.
Analise a melhor solução para identificação patrimonial dos ativos da sua empresa
Por fim, agora você já tem uma boa noção de como trabalhar de forma eficaz em sua empresa com a identificação patrimonial. Por isso, só basta você aproveitar as dicas para alcançar o sucesso em seu negócio.
Quer fazer a identificação patrimonial na sua empresa? Converse com nossos especialistas e confira qual a melhor solução para você neste momento.
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