RFID x Código de Barras: Qual a Melhor Opção para a Gestão de Ativos Imobilizados?


Você sabe qual é a melhor tecnologia para controlar os ativos da sua empresa? Quando o assunto é gestão do ativo imobilizado, escolher entre RFID e código de barras pode fazer toda a diferença na eficiência do seu inventário.
Antes de tomar qualquer decisão, é essencial conhecer as diferenças práticas entre essas duas abordagens. Enquanto o RFID se destaca pela modernidade e agilidade, o código de barras ainda é muito utilizado por ser mais econômico e fácil de aplicar em diversos cenários.
A adoção de RFID na identificação patrimonial vem crescendo de forma expressiva. Segundo a Pesquisa Cenário do Ativo Imobilizado 2025, 7,2% das empresas já utilizam exclusivamente etiquetas RFID, frente a apenas 2,3% em 2021. Esse avanço mostra como a tecnologia está ganhando espaço na gestão patrimonial.
Considerando também as empresas que utilizam identificação mista (combinando RFID com código de barras ou QR Code), os segmentos que mais adotam RFID são: Serviços (25%), Hospitais e Saúde (22,2%), Educação (11,1%) e Órgãos Públicos (11,1%).
Continue a leitura para fazer uma escolha mais segura e eficiente para sua empresa!
RFID e Código de Barras: como funcionam na identificação de imobilizados?
Antes de falarmos sobre as características técnicas e práticas de cada tecnologia, vamos entender como elas funcionam na rotina de uma empresa. Tanto o RFID quanto o código de barras têm como objetivo identificar bens patrimoniais de forma única, garantindo controle e rastreabilidade.
No entanto, as formas de leitura, os equipamentos utilizados e os resultados operacionais variam bastante. Conhecer esses aspectos vai te ajudar a enxergar com mais clareza qual solução faz mais sentido para o seu cenário. Confira:
RFID

A tecnologia RFID (Identificação por Rádio Frequência) usa ondas de rádio para transmitir os dados de uma etiqueta para um leitor. Existem versões ativas, passivas e até adaptadas para superfícies metálicas. É ideal para ambientes de difícil acesso e inventários em larga escala.
Código de Barras

Comparativo: RFID x Código de Barras na Identificação Patrimonial
Antes de decidir qual tecnologia adotar, é importante compreender de forma objetiva os pontos fortes e as limitações de cada uma. Pensando nisso, reunimos um comparativo direto que evidencia como o RFID e o código de barras se comportam em diferentes critérios que impactam diretamente na rotina de inventários e no controle patrimonial.
Confira abaixo uma tabela comparativa destacando as vantagens e desvantagens de cada tecnologia:
Característica |
Código de Barras |
RFID |
Custo |
Mais barato para implementar e manter |
Custo inicial mais elevado |
Facilidade de uso |
Simples aplicação |
Requer mais conhecimento técnico |
Velocidade de leitura |
Leitura item a item, mais demorada |
Leitura simultânea de múltiplos ativos |
Durabilidade da etiqueta |
Sujeito a desgaste físico |
Mais resistente, mesmo em ambientes agressivos (*) |
Ambiente ideal |
Ambientes controlados e acessíveis |
Ambientes com alta rotatividade ou complexos |
Necessidade de linha de visão |
Sim, precisa apontar para a etiqueta |
Não precisa de linha de visão |
Precisão do Inventário |
Maior margem de erro humano |
Alta precisão e confiabilidade na leitura |
(*) A gravação e impressão em impressoras térmicas de RFID não possuem a mesma resistência de impressão do que em um processo industrial.
Vantagens do RFID em relação ao Código de Barras:
RFID e código de barras são tecnologias consolidadas no controle patrimonial, cada uma com seus pontos fortes. A seguir, apresentamos as vantagens do RFID em relação ao código de barras, com base em experiências práticas e dados observados em nossos projetos
Leitura sem linha de visão:
É possível identificar os ativos mesmo sem visualização direta das etiquetas. Isso facilita, por exemplo, quando os itens estão empilhados em prateleiras, basta passar o leitor pelo corredor para registrar todos os ativos.
Leitura simultânea:
Com o aplicativo AFIXINV, é possível fazer a leitura de várias etiquetas ao mesmo tempo, otimizando muito o tempo de inventário, especialmente em locais com muitos bens.
O AFIXINV é o aplicativo desenvolvido pela Afixcode que integra a tecnologia RFID com leitura automática e precisa das tags patrimoniais, sem necessidade de linha de visão, facilitando a execução em campo.
Maior durabilidade:
As tags RFID, principalmente as rígidas e as impressas em policarbonato, resistem melhor a ambientes agressivos como usinas, siderúrgicas ou portos. Elas não se desgastam facilmente nem se danificam com limpezas ou exposição a intempéries.
Possibilidade de automação:
A longo prazo, o RFID permite automatizar processos de inventário. Unidades menores podem realizar seus próprios inventários sem contratar uma equipe externa, apenas com um leitor é alguém treinado.
Redução de custos operacionais:
Embora o investimento inicial possa ser mais alto, o RFID tende a diminuir os custos com revisões e erros ao longo do tempo, pois elimina falhas humanas comuns no processo manual.
Maior precisão:
A leitura feita por sistema reduz a chance de erro humano, aumentando a confiabilidade das informações coletadas. Leitura rápida e sem linha de visão, sendo ideal para grandes volumes de ativos e custo inicial mais elevado, podendo ter interferência com metais e líquidos.
Saiba mais sobre RFID e Código de Barras com a Afixcode!
Não existe uma tecnologia "melhor" universalmente. O ideal é avaliar as necessidades da sua empresa, seu tipo de ativo e a realidade operacional. Quer entender qual dessas tecnologias se encaixa melhor no seu negócio? Fale com um especialista da Afixcode e descubra como podemos te ajudar a facilitar sua gestão patrimonial.
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