Sistema RFID para Patrimônio: Como Funciona e Componentes

Sistema RFID para Patrimônio: Quais componentes são essenciais?

Sistema RFID para Patrimônio: Quais componentes são essenciais?

 

O sistema de RFID tem ganhado cada vez mais espaço na gestão patrimonial por sua eficiência na identificação e rastreamento de ativos. Ao automatizar processos que antes eram manuais, essa tecnologia reduz erros e aumenta o controle sobre os bens da empresa.

A gestão de ativos é um desafio constante em empresas de todos os portes. O uso de RFID (Identificação por Radiofrequência) vem se destacando como uma solução moderna para controlar patrimônio de forma automatizada e precisa.

A seguir, detalhamos como essa tecnologia funciona e quais elementos são indispensáveis para um inventário realmente eficiente. Continue a leitura!

 
 


Sistema RFID: como funciona?

 
 

O sistema RFID (Identificação por Radiofrequência) opera por meio da comunicação entre três elementos principais: etiquetas (tags), leitores com antenas e um sistema de software que interpreta os dados. Seu funcionamento se baseia na emissão de sinais de rádio que ativam e captam informações armazenadas nas tags RFID, sem necessidade de contato direto ou linha de visão, diferentemente de tecnologias como código de barras.

Em um ambiente corporativo, as etiquetas RFID são fixadas nos bens patrimoniais. Essas tags contêm um identificador único, que é transmitido quando um leitor RFID emite um sinal. O leitor pode ser instalado em portas, portais, racks, ou ser um coletor portátil utilizado durante o inventário. Essa comunicação ocorre em milissegundos, possibilitando a leitura de dezenas ou centenas de ativos de uma só vez, o que acelera e melhora a precisão da coleta de dados.

A grande vantagem está na automação: o sistema pode ser configurado para enviar alertas quando um bem é movimentado sem autorização, integrar com o ERP para atualização em tempo real e até mapear geograficamente onde os ativos estão, dependendo do modelo das etiquetas e da infraestrutura implantada.

Tipos de TAGS RFID

Existem dois tipos principais de tags: ativas, que possuem bateria e têm maior alcance, sendo indicadas para ativos em áreas externas ou com necessidade de rastreamento contínuo; e passivas, que são ativadas pelo sinal do leitor e são ideais para uso interno, com excelente custo-benefício. A escolha depende diretamente do tipo de controle desejado e das características do ambiente.

Para que tudo funcione de forma integrada, o middleware entra como a ponte entre os leitores e o sistema de gestão. Ele organiza, filtra e valida as informações capturadas antes de enviá-las ao software de controle patrimonial, evitando duplicidades e garantindo que apenas dados consistentes atualizem a base.


 
 

O que é um sistema RFID para controle patrimonial?

Um sistema RFID para patrimônio é um conjunto de etiquetas eletrônicas, antenas, leitores e softwares que permitem identificar, localizar e monitorar ativos por meio de ondas de rádio. Diferente de códigos de barras, não há necessidade de contato visual direto: basta a proximidade entre etiqueta e leitor para que a informação seja capturada.

Componentes principais: etiquetas, leitores e middleware

  • Etiquetas (Tags RFID): São pequenos chips com antenas embutidas que armazenam um código único. Podem ser passivas (alimentadas pelo campo de rádio do leitor) ou ativas (com bateria própria, maior alcance).
  • Leitores e Antenas: O leitor emite o sinal de rádio, recebe a resposta das etiquetas e transmite os dados. As antenas podem ser fixas (portais, portas) ou móveis (coletores manuais).
  • Middleware: Camada de software que faz a ponte entre os leitores e o sistema de gestão. Ele filtra dados duplicados, valida leituras e garante que apenas informações relevantes cheguem ao ERP ou ao software de inventário.

Como funciona a comunicação entre os dispositivos:

  1.         O leitor envia um sinal de rádio pela antena.
  2.         As etiquetas próximas recebem o sinal, alimentam-se (no caso de passivas) e respondem com seu identificador.
  3.         O leitor coleta essas respostas e envia para o middleware, que trata os dados.
  4.         Por fim, as informações são encaminhadas para o software de gestão, atualizando automaticamente o inventário patrimonial.

 
 

Diferença entre um sistema RFID simples e um sistema integrado

  • Sistema simples: Consiste apenas em leitores e um software básico que registra leituras. É útil para pequenos inventários, mas tem limitações de integração.
  • Sistema integrado: Envolve middleware robusto, integração direta com ERPs (como SAP, Totvs, Oracle) e módulos analíticos. Permite auditorias automáticas, alertas de movimentação não autorizada e relatórios em tempo real.

Exemplo de arquitetura técnica de um sistema RFID

Uma arquitetura típica inclui:

  • Camada de Dispositivos: Etiquetas (passivas ou ativas) e antenas fixas em portais ou coletores móveis.
  • Rede de Comunicação: Conexão via Ethernet, Wi-Fi ou 4G para enviar dados dos leitores.
  • Middleware RFID: Servidor dedicado que normaliza dados, aplica regras de negócio e expõe APIs.
  • Sistema de Gestão/ERP: Integração com módulos de patrimônio para atualização automática, geração de relatórios e dashboards.

Visualmente, podemos imaginar:

Tags → Antenas/Leitores → Middleware → ERP/Inventário

 
 

A Afixcode como parceira única.

Implementar RFID com eficiência exige integração de hardware, software e processos de inventário. A Afixcode atua como one stop shop, oferecendo todo o ciclo da solução: desde o fornecimento de etiquetas e leitores, passando pelo middleware e integração com o seu ERP, até o suporte técnico e a execução do inventário patrimonial. 

Assim, sua empresa conta com um único parceiro para planejar, implantar e manter a tecnologia RFID de ponta a ponta, garantindo agilidade, precisão e tranquilidade em cada etapa.

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Diego Kubo
Diego Kubo
Diego Kubo é Engenheiro Eletricista com sólida experiência nas áreas de comércio exterior, tecnologia e estruturação de canais de distribuição. Atua no desenvolvimento de parcerias estratégicas contribuindo para a expansão comercial. Ao longo de sua trajetória, tem conectado com empresas globais com foco trazer soluções IoT para o mercado nacional.

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