7 Erros na Implantação do RFID para Controle Patrimonial

7 erros mais comuns na implantação do RFID para o Controle Patrimonial

7 erros mais comuns na implantação do RFID para o Controle Patrimonial

RFID para o Controle Patrimonial - Indice
 

O RFID para o Controle Patrimonial possui muitas diferenças em relação as tradicionais etiquetas de alumínio. Leia esse artigo para não cometer alguns dos principais erros ao optar pelo RFID.

Dando continuidade ao tema RFID, neste artigo irei abordar os erros mais comuns na implantação do RFID para o Controle Patrimonial. Gostaria de ressaltar inicialmente que essas considerações são fruto da nossa própria experiência em diversos projetos utilizando etiquetas RFID, bem como baseado em relatos de nossos clientes. Assim, o objetivo principal desse artigo é orientá-lo a como implantar com sucesso o RFID em sua empresa para projetos de controles de bens do ativo imobilizado.

Esses são os erros mais comuns:

Erro 1: Etiquetas de RFID somente com Logotipo da Empresa:

 
 

Algumas pessoas podem perguntar "Por que colocar numeração e o código de barras em uma etiqueta de RFID se a leitura é por radiofrequência?" Por favor, acredite em mim, você irá se arrepender se não fizer isso.

O primeiro motivo e o mais óbvio é que existem situações que as pessoas irão precisar saber o número de um ativo, e se a tag não tiver a numeração legível a leitura só será possível com um leitor RFID.

O segundo motivo, é porque quando existem várias tags uma próxima a outra não é 100% de garantia que a leitura será da tag mais próxima, assim a conferência visual é extremamente recomendável para se evitar erros

Já o terceiro motivo é por redundância (garantia). É melhor ter 3 formas de leitura da tag (visualmente, pelo código de barras e pelo RFID) do que apenas uma. Portanto, não economize nisso, não vale a pena!


Erro 2: Gravar o RFID na Hora e Aproveitar Placas de Código de Barras:

Não vou entrar nos detalhes técnicos, mas a gravação de uma TAG de RFID na hora não é uma das tarefas mais simples, além de ser um processo que irá levar muito mais tempo no inventário inicial.

Minha orientação é para colar placas novas de RFID (com numeração e com código de barras) em substituição as placas de alumínio. Essa prática é mais segura e evita alguns problemas já mencionados no primeiro item. Além de ser mais barata também.

 

 

Etiqueta de Patrimônio

 


Erro 3: Não Definir a Distância de Leitura no Início do Projeto

Na implantação de projetos de RFID devem ser definidos claramente quais as expectativas de distância de leitura das tags. E é fundamental levar em conta que diversos fatores influenciarão na leitura, entre eles: tipo do bem, tipo de tag, posição de colagem da tag, equipamento de leitura, ambiente, entre outros.

É extremamente recomendável a execução de testes de leitura em campo antes da definição do tipo de tag a ser adquirida.


Erro 4: Não Padronizar o local de colagem das Tags RFID

 
 

Como foi mencionado anteriormente, o local de colagem influenciará na distância de leitura da tag. E apesar de ser uma tendência entre as empresas tentar esconder as etiquetas de RFID o mais recomendável é, antes de tomar essa decisão, ter em mente as vantagens e as desvantagens dessa prática.

Minha recomendação, em termos gerais (mas não entenda como uma regra), é para não esconder. Isto é, preferencialmente cole as etiquetas RFID em locais visíveis e/ou de fácil acesso, assim como as placas de alumínio com código de barras.


Erro 5: Não tomar os Cuidados Especiais que as Etiquetas RFID Exigem

Vale lembrar que dentro de uma etiqueta de RFID existe um “chip” e uma antena. E assim como qualquer componente eletrônico, existem alguns cuidados que devem ser tomados, pois uma vez danificado o “chip” a tag não será mais lida e deverá obrigatoriamente ser substituída.

Portanto, em ambientes mais agressivos, devemos procurar modelos mais adequados (resistentes) de acordo com as particularidades de cada bem. Existem diversos tipos de encapsulamento das tags de RFID para os mais diversos fins, inclusive tags adequadas a bens que ficam expostos a ambientes mais hostis.


Erro 6: Deixar para identificar o bem quando ele já está em uso

Toda boa gestão do imobilizado requer que a identificação do bem e o seu cadastro no sistema sejam realizadas antes da sua instalação no local de uso, para que todos os dados do bem possam ser devidamente relacionados.

Com o RFID, esses procedimentos se torna ainda mais importante, porque, você já imaginou se deparar em um setor compartilhado com diversos monitores e ao realizar a leitura com o RFID, o sistema lhe mostra uma quantidade inferior ao que você esta vendo fisicamente? O seu trabalho e a perda de tempo seria maior em analisar cada bem para de fato identificar aquele faltante.

Erro 7: Não Considerar a Mudança de Paradigma

Ao partir para um projeto de controle patrimonial utilizando etiquetas RFID deve-se ter em mente que esse modelo é diferente do modelo tradicional de etiquetas com código de barras.

Primeiramente, se para as placas de alumínio poderíamos considerar um “único produto”, para o RFID temos diversas opções diferentes: etiquetas ativas e passivas, encapsuladas para bens metal e não metal, entre outras opções.

Portanto, a primeira mudança de paradigma é que ao invés de um modelo de placa, para o RFID teremos N modelos de tags diferentes para cada espécie de bem (no mínimo 2 tipos – metal e não metal), mas é extremamente recomendável uma análise mais profunda para verificar se não são necessários mais tipos de etiquetas.

O segundo ponto é que a leitura em lote, tem tanto suas vantagens como suas desvantagens. Em muitas empresas, que possuem grandes ambientes abertos, mas com diversos centros de custo, pode ser difícil a questão de regulagem de potência do leitor, ocasionando a leitura de bens de outro departamento, entre outros problemas.

Muitos desses desafios podem ser tratados com um bom Software de Inventário Físico, como o AFIXINV+, mas somente o software não é suficiente, para o bom funcionamento do RFID. Muitas vezes é necessário a mudança de procedimentos e políticas internas. A negligência dessas mudanças de paradigmas, causam muitas frustrações nos usuários quando a tecnologia é implantada.


 
 
 
 

Conclusão: Avalie as Vantagens e Desvantagens do RFID conforme as necessidades do seu Projeto

Com esse artigo e com o anterior (“3 motivos porque você não deve implantar o controle de RFID para o Imobilizado”), esperamos ter contribuído para esclarecer alguns pontos sobre a tecnologia de RFID e contribuído para que você tenha mais sucesso na implantação de seus projetos utilizando essa tecnologia.

O RFID para o Controle Patrimonial tem suas vantagens, assim como suas desvantagens e limitações. Em alguns casos pode ser uma opção interessante a ser estudada, mas para outras empresas pode ser completamente inviável, conforme discutimos neste artigo. Por isso, avalie com calma as características do seu projeto antes de partir substituir as etiquetas de códigos de barras por tags RFID em sua empresa.

 
 

 
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Glauco Oda
Glauco Oda
Glauco Oda é bacharel em Ciência da Computação formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e em Ciências Contábeis pela Universidade Paulista (CRC 1SP326596), atual CEO da AfixCode Patrimônio e Avaliações, e sócio/diretor da OTK Sistemas e AfixGraf Soluções Gráficas. Carreira profissional toda desenvolvida na gestão do controle do Ativo Imobilizado, tendo participado de todas as fases e inúmeros projetos em mais de 20 anos de atuação profissional. | LinkedIn: /in/glaucooda

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